11 de jan. de 2010

Terremoto: Pernambuco e Paraíba sentiram abalo sísmico do RN

O Tremor sentido no Rio Grande do norte foi sentido na Paraíba e Pernancubo, chegou a 4,3 graus na escala Richter mas não comprometeu a estrutura das casas
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Robert Fabisak/AE
Foto por Robert Fabisak/AE
Funcionários do Tribunal Regional do Trabalho, em Cais do Apolo, deixam o prédio devido ao abalo sísmico que atingiu o Recife (PE)

O abalo sísmico que atingiu três cidades do Rio Grande do Norte no início da tarde desta segunda-feira (11) refletiu em Pernambuco e Paraíba, informou o Observatório Sismológico da UnB (Universidade de Brasília). De acordo com o centro, apenas as pessoas que estavam em prédios e pontos altos das cidades sentiram o tremor. Em Taipu, João Câmara e Natal, no Rio Grande do Norte, o abalo foi de 4,3 graus na escala Richter e não compromoteu as estruturas das construções das cidades.

Os moradores do Rio Grande do Norte, sentiram o tremor de terra por volta das 13h54. De acordo com relatos de moradores da capital potiguar, as pessoas ficaram assustadas com o tremor de terra. Momentos depois, segundo o observatório da UnB, foi a vez de quem estava em prédios em Recife e na Paraíba sentir o abalo.

Segundo Diogo Farrapo Albuquerque, analista de sinal sísmico da UnB, apesar de o tremor ter sido forte, não houve abalo nas estruturas das construções das cidades atingidas. Nos três estados, o tremor de terra fez com que objetos vibrassem ou caíssem no chão. Como explica Albuquerque, o tremor de terra foi causado pela reativação de uma falha geológica no Taipu.

- É como uma rachadura no solo, onde as partes se atritam. Quando chegam ao seu limite, acontece o abalo sísmico.

Esta é a segunda vez em três dias que acontece um abalo sísmico no RN. No último sábado (9), um tremor de 2,7 graus na escala Richter atingiu João Câmara. Moradores relataram que as telhas das casas chegaram a se mexer.

Entenda o que é e para que serve a escala Richter

A escala Richter foi criada em 1935 pelo americano Charles Richter e mede a magnitude dos terremotos, ou seja, calcula a energia liberada pelas movimentações da terra. Os aparelhos chamados sismógrafos captam as movimentações da terra com seus pequenos pêndulos fixos em uma base de concreto e “desenham” linhas que representam a oscilação terrestre.

O total registrado é transformado em números e frações decimais. A escala Richter não tem valor máximo e cada número inteiro a mais significa que a energia liberada pelos movimentos da terra foi 31 vezes maior que o índice anterior – de dois para três, por exemplo, há 31 vezes mais energia liberada.




Veja os índices abaixo:

Menor que 2 – Apenas os aparelhos registram movimentações desse nível. As pessoas não conseguem perceber qualquer efeito
Entre 2 e 2,9 – Muito pouco perceptível
Entre 3 e 3,9 – É sentido por muitas pessoas, mas não provoca danos materiais
Entre 4 e 4,9 – Tremores de baixa intensidade que destroem, no máximo, objetos de pequeno porte
Entre 5 e 5,9 – Tremores moderados capazes de causar danos em áreas com estrutura frágil; derruba partes de casas de pequeno porte
Entre 6 e 6,9 – Já se trata de um forte tremor com poderes destrutivos em um raio de até 180 km de distância do centro de formação do fenômeno; tem força suficiente para provocar grandes rachaduras ou abalar a estrutura de prédios
Entre 7 e 7,9 – Atinge áreas maiores e as consequências podem ser sentidas em diversos países; provoca centenas de mortes e derruba construções
Acima de 8 – Pode destruir todo um país, dependendo de sua localização, e destruir muitos outros; causa milhares de mortes.

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