20 de jan. de 2010

Catolé debate vida do Rio Agon

A situação do Rio Agon foi a pauta da manhã desta terça-feira (19) no encontro com técnicos da Emater, Emepa, Interpa, funcionários do Banco do Brasil e do Nordeste, representantes de cooperativas, Ong`s, Campus IV da UEPB e prefeitura de Catolé. A discussão foi sobre o destino de preservação do Rio que deu início a história da cidade, o Agon.
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Para Ivonete Brito (Emepa-PB), uma das soluções será a recomposição da mata ciliar e a recuperação das margens degradadas, possibilitando o crescimento de essências florestais da caatinga que estão ameaçadas de extinção. "Precisamos, antes de tudo, conscientizar a população sobre os benefícios que o reflorestamento traz, tanto para o setor econômico, como para a melhoria da qualidade de vida em geral", afirma Ivonete. O rio Agon tem início nas proximidades da cidade de João Dias, passando pela cidade de Catolé. Muito já se foi discutido para que fosse evitado o seu desaparecimento. De acordo com alguns dados, o rio permanece preservado próximo aos morros, mas a sua nascente necessita de reposição de árvores de porte.


O prefeito de Catolé do Rocha, Edvaldo Caetano, propôs que antes de tomar qualquer outra iniciativa, é necessário que, paralelo ao assunto, fossem tomadas atitudes jurídicas para que as ações deste ligadas ao rio fossem transformadas em lei. "Fazendo isso evitaremos que, em outra administração, esse assunto seja esquecido. O "Agon" faz parte da nossa história que não se apaga.", disse o prefeito.


De acordo com a equipe da Emepa, outras iniciativas deverão ser feitas junto com a população:

- Construção de um viveiro de plantas nativas e frutíferas típicas do bioma da caatinga;
- Reflorestamento das áreas degradadas do rio;
- Instalação de um sistema agroflorestal que visa a exploração socioeconômica;
- Construção de 3 barragens subterrâneas para a contenção de recursos hídricos;
- Implantação de uma câmara fria para armazenamento de sementes.


O cidadão catoleense que hoje reside em Ilha Bela (SP) que também faz parte da secretaria de cultura da cidade paulistana, Rogério Ribeiro, afirma que é possível manter uma área preservada. "Em Ilha Bela conseguimos fazer turismo ecológico, lá temos 85% da mata atlântica preservada. Por que aqui em Catolé seria diferente?", indagou Rogério.

Para que as decisões urgentes fossem tomadas, uma comissão foi criada para que os assuntos sejam encaminhados, ficando composta da seguinte forma - nome e representante da entidade:

- Ricardo Carlos Maia: Secretário de Agricultura de Catolé;
- José Pereira Filho: UEPB;
- Aristóteles de Sá: COOAPIL;
- Francisco Veras Diniz: EMATER;
- Christiane Cassimiro: Emepa/PB;
- Lutero Nunes: Câmara de Vereadores;
- Eliane Nunes: Projeto Xiquexique;
- Francisco Pinheiro: UEPB;
- José dos Santos Moura: Banco do Nordeste;
- Raylan Diniz: Banco do Brasil;
- Humberto Vital: Imprensa local;
- Ubiratan Cortez: Meio ambiente;
- Francisco Ilon Maia: Interpa;
- Alberto Alves: Estudantes;
- José Carlos de Menezes: Clubes de serviços.


No final do fórum de debate, ficou firmada uma outra data para que os trabalhos sejam adiantados o mais rápido possível. Segundo o secretário de agricultura de Catolé, Ricardo Maia, dia 24 de fevereiro será a melhor data, não deixando passar muito tempo para qualquer outra mobilização.


Os historiadores contam que a cidade de Catolé do Rocha começou a ser desenvolvida as margens do Rio Agon e que, hoje, o mesmo não possui mais a mesma aparência e volume.


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